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Desafio do autodescobrimento

Eu sempre achei que pelo fato de ter tido acesso a muito conhecimento relativo à autoconsciência desde muito pequena pelas pessoas da minha família, que TODO mundo tinha livre acesso a esse tipo de conhecimento.


Cresci sendo a amiga que tinha bons conselhos, e que sabia ouvir os problemas das amigas, e isso só foi possível porque eu tive pessoas na minha família que me ouviam, e que me corrigiam, e eu podia assim levar a palavra adiante.


Na hora do vestibular, não tinha dúvidas, tinha que ser psicóloga, pra poder continuar esse legado que herdei. E fui assim seguindo minha verdade de ser porta voz da palavra do autoconhecimento e ampliação de autoconsciência. Aquilo parecia ser uma continuação natural de tudo que eu sempre havia feito.


Com 4 anos de atuação, a realidade do mercado gritou, e eu vi que nem só de boas intenções poderia valer meu trabalho, fui estudar sobre o papel do psicólogo no mercado. E vi que dentre as posições que existiam, a posição de empreendedora era a que mais parecia comigo e com minhas ambições, e assim fui. Estudei tanto isso que de repente isso virou meu trabalho, virei uma espécie de exemplo para outros colegas sobre ser uma psicóloga que tinha consciência que empreendia.


Depois, descobri que só isso não me fazia feliz. Mudei por dentro, e entendi que por mais que sim, façamos parte do mercado, só entender sobre ele e tentar atender suas necessidades, fazia com que EU ficasse de lado.


Adoeci, fiquei triste, fiquei perdida .


A pandemia veio, e a necessidade de acolhimento sobre essa nova etapa do mundo, fez com que eu voltasse a clinicar como sempre tinha sido minha vontade. Voltei a me conectar com essa fragilidades íntimas, voltei a ser um ouvido que leva a pessoa a evoluir.


Mas desde então, não tinha encontrado minha voz de novo. Fiquei produzindo conteúdos que misturavam psicologia e empreendedorismo, porque esses papeis estavam misturados na minha cabeça. Mas não sentia que era o meu objetivo de compartilhar.


E aí, quando eu menos espero, olho de novo pra mim, olho pra quem eu sou e sempre fui, olho pra minha história, e percebo que o objetivo sempre esteve ali:

Autoconsciência, essa jornada individual e profunda que nos leva a compreender quem somos, o que queremos, o que toleramos e o que não desejamos nunca mais. A base para as tomadas de decisão, a base para escolhas relacionais, a base para viver a vida de um jeito autêntico.


Sem muito rodeio, eu sempre fui essa espécie de “guia turística” para dentro – esse farol para essa aventura de desvendar como funciona dentro de você mesmo aqueles pontos que todo mundo vive de um jeito único:


O que você percebe? Como você percebe? Como você sente? O que você sente? Como você pensa? O que você pensa? Quais são os comportamentos que nascem disso? Como você escolhe se comportar sendo quem você é? Quais seus traumas? Como esses traumas te afetaram, e como a superação deles te faz ser quem você é hoje?


No fim do dia, não importa muito o que você vive, o que você está passando, e quais são os dilemas que te afligem. Fato é que todos nós estamos sempre mudando. Sempre numa nova fase, ampliando ou definindo novos caminhos e destinos.


Eu então aceito esse destino de ser quem sempre fui, mas agora não mais porque eu buscava compreender e suprir nessa jornada meus próprios traumas e necessidades, mas porque eu agora estou numa nova fase dessa jornada – chegou a hora de transbordar.


Chegou a hora de compartilhar o conhecimento sobre essas jornadas, sobre como cada um de nós está caminhando para sua própria evolução. A maior batalha de todos nós é essa, a cada dia nos conhecer mais, entender nossa própria linguagem, e criar pontes de contato com pessoas que nos encontrarão nessa nova fase.


Meu nome é Patrícia Grilli , e eu sou psicóloga – uma navegante que pode te ajudar nesse desafio do autodescobrimento.



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